domingo, 10 de novembro de 2013

Leais companheiros de auto-terapia poética!

A publicação das poesias( desabafos, fofocas e psicografias em verso) será repassada para a seguinte página facebookiana:

https://www.facebook.com/pages/INtens%C3%A3o/449270801856821

A divulgação virá acompanhada de ilustrações de talento raro. Raríssimo na expressividade e na técnica. O propósito é a publicação de um Livro.

Agradecimento infinito aos que comungaram aqui.

Continuamos a compartilhar Vida.

Satisfação e Paz.


sábado, 26 de outubro de 2013



do convexo
das razões
dialética
do querer
dança muda
das tensões
metamorfo
trans nos ser

terça-feira, 8 de outubro de 2013



gritaram-me frouxo
de jeito pequeno
do peito medroso
surraram-me o pouco
o resto da voz
a sombra do gosto
fizeram-me porco
rato de esgoto
dizimado, desgosto
o tédio do coito
que não tem
amanhã

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

domingo, 15 de setembro de 2013

terça-feira, 3 de setembro de 2013



A cama
Trama
A quem
Me banca
O drama

Alguém
Beba
meu mantra
E transe
No meu
Amém

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

terça-feira, 20 de agosto de 2013




Não existe
Felicidade
Na superfície

Aprofunde-se
Ar-pro-fundo-de-si.



Olha lá!
Um estardalhaço raso
Um espetáculo gago
Repetindo
Ecos de egos
Narizes de palhaços
Amenizando calos
Engasgados

segunda-feira, 5 de agosto de 2013




Essa saudade fantasiada
De divino transe
Carnaliza em um instante



paixões
incabíveis
se trocam
desusam
nascem e morrem
deixam a alma nua
pra se vestir
de outra
vaidade su(rd)a

a honra é cega
em sacrificio da vida.

antes fosse muda.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

quarta-feira, 24 de julho de 2013



eu queria te entupir de mim
te fazer surgir
pra me ver passar
pra te aplaudir
pra me sacudir
nos balancear

eu queria te rezar pra mim
te fazer jardim
nos interpretar

quarta-feira, 10 de julho de 2013

terça-feira, 9 de julho de 2013




Pergunto ao Sempre
O que Nunca há de ser
E ele me responde em bom som de vida:

O  talvez.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

terça-feira, 28 de maio de 2013



é que não sou bom com pontos finais
as vírgulas me enlaçam, me apaixonam
deixam na boca um gosto de pra sempre
na alma, o troco do incerto
do porém-será, do não-ainda
do que,

domingo, 26 de maio de 2013

domingo, 21 de abril de 2013



uma puta velha
em plena miséria
com a boca fodida
com a vida mordida
me amava tão bem
me deixava tão zen
me fazia tão ar


maria
mar ia
ou mar vinha
ria
mas ria
e ria

sábado, 20 de abril de 2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013



poucos sabem
que algema fraca
é luxo raro

que a gente louca
é muito santa
que a mente insana
já tá na conta
que o tiro errado
é bala morta

que o samba toca
pra liberdade
que muito canta
e pouco sabe


a rotina
dos olhos
é propina
pra mente
desmentir, renegar
e descrente
reinventar
a raiz
replantar
a semente

terça-feira, 9 de abril de 2013



a poça d'água
rasa
te refletia
você nem via
pisava, passava
traçava
outra rua
incerta
outra esquina
opaca

sexta-feira, 22 de março de 2013

quarta-feira, 20 de março de 2013



Quem ganha a competição pelo pódio da justiça? Pretextos ótimos para contra-descargas emocionais negativas variadas, seculares e anti-auto-investigação?  Ou tudo se apóia na cobrança equilibrada, democrática e reeducativa pela Suprema Causa do Bem Coletivo? Não sou contra a indignação, mas pela razão e muito mais pela intuição, a resolução do mal não é o mal-e-meio!


como coro
soa forte
o grito oco
dos novos heróis:

-sexistas, racistas e fascistas
 morram todos!
 mas não saiam da pista



segunda-feira, 11 de março de 2013

sexta-feira, 8 de março de 2013

terça-feira, 5 de março de 2013




placebos, sorrisos intensos
primeiros, terceiros sentidos
sonetos, dias de Camelo
veredas, sendas, raro-efeito

queridos, dias prometidos
escassos, estreitos espaços
desabafo
um pão, dois abraços

minha terra, tesouro senil
fértil, cor dócil
enfeitada, febril

percebo, pretexto
penetro-poesia
escrevo camelodias



segunda-feira, 4 de março de 2013




pare! observe
não há jogo que zere
sem apertar iniciar



escrevi na parede do quarto: parede
e ao contrário de qualquer ser humano
ela conseguia descrever somente o que é

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013



Abrindo a boca da Vida
e vendo a garganta celeste
comprovo: o primário é terrestre

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013



passados dois dias
já não era dia, já não era ela
já não se cantava, nem se poesia



dorme o monstro, dorme o monstro
não acorde ele
já nos basta o ronco


mosquito poético
pica a veia seca
cheia de amargura hemorragia a rima feita


choro porque irei partir
e chorarão por mim
mas choro por não ouvir



impeachment
aos revolucionários de esquina
precisam de descanso pra acalmar sua crina


eu tenho uma coleção de gritos roucos
trancados nos armários do meu peito
venha conhecer meu quarto