Exorcizar
a aparência da carência
não santifica
os demônios
da sua ausência
Não existe
Felicidade
Na superfície
Aprofunde-se
Ar-pro-fundo-de-si.
Olha lá!
Um estardalhaço raso
Um espetáculo gago
Repetindo
Ecos de egos
Narizes de palhaços
Amenizando calos
Engasgados
há quantos dramas
a gente
não se chora mais?
Essa saudade fantasiada
De divino transe
Carnaliza em um instante
paixões
incabíveis
se trocam
desusam
nascem e morrem
deixam a alma nua
pra se vestir
de outra
vaidade su(rd)a
a honra é cega
em sacrificio da vida.
antes fosse muda.