Bricolei a vida
os sentidos marginais de todos abandonos
e os contos frouxos de todos os bebuns
os cantos soltos dessa voz vazia
e as flechas certas dos anjos e cupidos
as pontas cegas de todos os seus nãos
e o cais correto de todos os parares
os planos retos de todo esses sãos
e os bolos doces de várias das Marias
Fiz reza mestra, anfitriã da harmonia
e pus reboco em todo esse chão
não quis orgulho ferido de perdão
guardei na alma os sorrisos de João
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